Você precisa saber: 6 erros na hora de comprar um carro

Comprar um carro pode ser interpretado como a realização de um sonho.

Mas, também pode se tornar uma grande dor de cabeça, afinal, é uma das decisões mais complicadas de serem tomadas. Podem surgir muitas dúvidas antes da efetuação da compra. Por isso, é necessário ter cuidado e estar muito atento com as armadilhas que existem nesse meio. Veja os principais erros que você precisa evitar na hora de comprar um carro: 

 

1. Não contabilizar o custo total ao financiar

 

Aqui na corretora, o Sr. Norberto Rieper sempre comenta que: “um carro é como se fosse um filho.” Ele faz essa correlação de custos que o carro gera com os custos que temos com um filho. Quando você o adquire, é comum pensar que você terá apenas o custo da parcela, mas não se engane! Ter um carro traz outros gastos, como: a manutenção, o combustível, o seguro e o licenciamento. Cada fator, sofre diversas alterações de valores durante o ano, e dependendo da situação, você pode gastar muito mais do que imagina.

O ideal é analisar diferentes formas de financiar sua conquista. Hoje no mercado existem diferentes custos e taxas ao financiar. Você deve comparar mais de uma financiadora e também analisar opções de financiamento coletivo que podem ser uma ótima solução.

Com uma boa consultoria, você pode economizar muito.

 

2. Não verificar a taxa de juros 

 

Fique muito atento às taxas de juros! Segundo o Guia Bolso, normalmente, um financiamento com taxa de juros anunciada de 0,99% ao mês, na prática, é cobrado efetivo total de quase 1,5% ao mês, devido a valores escondidos, como TAC e IOF. Por esse motivo, tenha sempre em mãos uma HP ou auxílio de um profissional independente, como seu corretor de seguro.

 

3. Adquirir carros maquiados 

 

Cuidado para não compra “gato por lebre”!

Recebemos reclamações quase todas as semanas aqui na Rieper de pessoas arrependidas por terem adquirido o seu automóvel e só descobriram a procedência real dele, depois de orçar o seguro e descobrir que é um veiculo fruto de perda total. Esse erro é muito comum! A boa avaliação de um automóvel é imprescindível e depende muito da experiência do avaliador. Solicite ajuda de um profissional.

Veja alguns passos para uma boa avaliação:

  • consultar o site DETRAN (verificar sobre multas, renajud, alienação multas, etc);
  • espaços entre capô, para choque, portas, tendem a ser regulares ou padrões;
  • pintura original tende a ser homogênea, sem manchas ou excessos;
  • os vidros possuem a marca do fabricante do veículo e o número do chassis;
  • procurar uma vistoria especializada. Gera custo, mas pode ser a prevenção de uma dor de cabeça futura;
  • a quilometragem nem sempre corresponde a mencionada no painel do veículo, é necessário se atentar aos desgastes, volante manopla, pedaleiras, estados dos pneus, e averiguar o manual de manutenção, pode ser uma certeza de quilometragem real. Uma outra dica essencial, é consultar sistemas como o Car Check.

 

4. Não buscar uma loja de referência ou especialistas

 

Buscar concessionárias e revendedoras ajuda, pois há especialistas para lhe ajudar. E eles são contratados especialmente para tirar todas as dúvidas dos clientes, ou seja, não deixe de aproveitar essa oportunidade. Além disso você ainda conta com a garantia que a loja oferece e o código de defesa do consumidor para lhe auxiliar numa eventual desavença.

Mas, se você costuma pesquisar e comprar automóveis através de classificados online, não se esqueça de estar acompanhado por um profissional da área de mecânica. Ele saberá lhe auxiliar a respeito da qualidade do veículo.

 

5. Não analisar os acessórios

 

Voltamos a falar da empolgação. Na hora da compra do seu carro, evite gastar no excesso de acessórios como aparelhagem de som, DVD, porta- objetos, etc.  Segundo a revista EXAME, os gastos opcionais podem representar gastos adicionais de mais de 10.000 reais, o que deve desvalorizar ainda mais na hora da revenda, pois dificilmente o próximo comprador pagará por eles.

Uma das modificações mais radicais que existem no mercado é a prática do “tuning”, que é a personalização do veículo e as modificações originais. Vitor Meizikas Filho, analista chefe da Molicar, empresa especializada na cotação de preços de automóveis em todo o Brasil, em entrevista ao Auto Esporte, diz que “na hora da venda, em geral, um modelo com características originais sempre será melhor aceito no mercado”. Sendo assim, o ideal é investir em um carro que já possua os equipamentos desejados, assim, você evita futuras incomodações e ainda economiza. Além disso, Thiago Rieper, diretor da Rieper, alerta: “- As seguradoras não aceitam os seguros de carros fora dos padrões, como os carros rebaixados ou com rodas muito maiores que as originais”.

 

6. Ficar empolgado com a proposta

 

Esse é um erro simples, porém o mais cometido. Boa parte dos brasileiros compram por impulso e podem acabar se arrependendo, seja por questões financeiras ou por questões de o material adquirido não cumprir com as expectativas. Jamais fique empolgado com a primeira proposta que receber. Os seres humanos são facilmente convencidos quando se trata de consumo, principalmente, se ele não possui nenhum planejamento. Por isso, pare, analise e veja se é viável e compatível com o que planejou. Veja se o que você procura se encaixa com os seus objetivos.

 

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